Monologue interieur
Leon Edel: The Modern Psychological Novel (1954); Erwin R. Steinberg: The Stream of Consciousness Technique in the Modern Novel (1979); Erwin R. Steinberg: «Point of View, the Narrator(s), and the Stream of Consciousness», Approaches to Teaching Joyce’s Ulysses (1993); Melvin Friedman: Stream of Consciousness: A Study in Literary Method (1955); Robert Humphrey: Stream of Consciousness in the Modern Novel (1954);
Manfred Smuda: «”Stream of Consciousness” and “Duree”: Das Problem ihrer Realisation und Wirkung im modernen englischen Roman», Poetica, nº13/3-4 (1981);
Thomas Laborie Burns: «Stream of Consciousness: Joycean Technique», Estudos Anglo-Americanos, nº12-13 (1988-89)
Vera Tavares Stream of Consciousness: Joycean Technique»
Expressão nascida na área da psicologia com William James, em Principles of Psychology (1890) e que, utilizada num contexto literário, se refere a um método narrativo relacionado com momentos significativos de instrospecção, que se podem combinar, em muitos casos, com monólogos interiores. Literalmente, traduz-se por fluxo da consciência, mas a sua aplicação literária deve obrigar a outros significados, por isso se recomendando a referência à expressão original da psicologia. Supõe-se que num mesmo momento vários níveis de consciência se misturam numa corrente de sensações, pensamentos, memórias e associações. Para descrever este momento, esta corrente de consciência, é necessário fazer-lhe corresponder uma corrente de palavras e imagens tão próximas quanto possível da variedade de elementos que atravessam a mente humana. Desta forma, pretende-se que o leitor assista, em primeira-mão e sem interferência do narrador, ao fluir das sensações e pensamentos das personagens.
Referido como vanguardista, Ulysses (1922) de James Joyce é um expoente da