Vítima

no caso de uma situação negativa, como ficar com o “nome sujo”, o indivíduo, para proteger seu ego, tende a externalizar a causa do problema. No caso dos entrevistados da Rocinha, esta era uma justificativa socialmente aceita: teriam sido apenas vítimas, ao ajudar amigos e parentes. A conseqüência imediata de ficar inadimplente é o aspecto prático de não poder comprar um bem a crédito e usá-lo de imediato. O “nome sujo”, neste caso, tem por conseqüência a exclusão do crédito formal, que pode perdurar

proteger uma população contra as catástrofes ou as violências quando o Estado, no qual ela se insere, é incapaz ou não se dispõe a fazê-lo. Esta « responsabilidade » poderia consistir em uma guerra oficialmente motivada pelo socorro a uma população vítima da repressão ? Esta é a questão central deste estudo : a análise está centrada sobre o direito de um, ou vários Estados, de intervir militarmente no território de um outro Estado com fins oficialmente humanitários, e sobre os perigos que derivam do

compreender quanto difícil de traduzir, aplica toda a ênfase nesse verbo em que a ação é, não somente humana, mas humana somente. 4 “A arte de Eurípides sabe extrair grandes efeitos patéticos de uma ação de múltiplos volteios, na qual o homem é sempre a vítima, mas da qual ele não pode tirar nenhuma lição” (Romilly, 1994, p. 115). 5 Jacqueline de Romilly (1994: 142-3) mostra como o teatro de Eurípides não era irreligioso, mas era dotado de uma vigorosa audácia crítica. Escreve a Helenista (loc.cit.): “Essa

profissionais liberais, clero. Acima deles paira uma penumbra de nobres e senadores, vagas "influências" coroadas por um imperador ubíquo, que aparece apenas em sonhos e imaginações. Abaixo, jaz uma legião de funcionários públicos e classes dependentes, vítimas de uma economia em queda e, em nível mais baixo ainda, uma multidão obscura de criados, cocheiros e trabalhadores que a sociedade excluiu e que desesperam de toda e qualquer 12 Antônio da Silva Prado (1840-1929) era um viajante paulista e futuro

negro em sua plena dignidade, o negro construído africanamente, como crítico do sistema escravocrata, seja por sua caracterização, por seus atos, pensamentos e voz, que o definem também como sujeito, passando ele de ser representado apenas como a vítima de um sistema economicamente perverso a pensador de sua condição servil e de sua liberdade (como acontece na caracterização de Preta Suzana e de Túlio). Entretanto, para veicular tais conquistas, a Maria Firmina dos Reis/narradora precisou (no duplo

Orgulho, Os verdes campos, Quem é, Mamãe estou tão feliz, Hino ao amor, sombras. JESSÉ: Porto solidão, Vôa liberdade, América, Concerto para uma voz. WANDO: Ai de mim, É amor, Mordida na maçã, Fogo e paixão, Moça, Safada, Gostosa, A próxima vítima, Minha religião, Nega do obaluaê, Aquele amor que faz gostoso me deixou, Eu já tirei a sua roupa. ELYMAR SANTOS: Alô meu amor, Escancarando de vez, Jamais deixei de amra você, Poxa. REGINALDO ROSSI: Garçon, A Raposa e as uvas, Mon amour meu

irregular Perda de visão no Rio após uso de medicamentos será 16/06/2003 investigada, 15/6/2003 14/6/2003 14/6/2003 13/6/2003 12/6/2003 11/6/2003 11/6/2003 10/6/2003 Colírio pode ter causado cegueira em sete pessoas Exame aponta presença de bário em 3 vítimas Vigilância Sanitária fecha ala de hospital Entenda o caso celobar Contraste de radiografia pode ter causado mortes Caso celobar Conselho afirma que experiências eram irregulares Enila diz que pode ter usado máquina 'suja' 189 data 10/6/2003

Uta o ditadi mwene ujimbaku Quem atira a pedrada é quem se esquece Celui qui donne le coup de pierre, c’est celui qui oublie Amute o ditadi kajimbeku Mas quem levou a pedrada nao se esquece Mais celui qui prend le coup de pierre n’oublie jamais « a vitima nunca se esquece do mal que e fazem » « la victime n’oublie jamais le mal qu’on lui fait » (17) mukwenu ukwambela sumba o companheiro te diga compra le compagnon te dit achète kakwambele sumbisa nâo te diga vende ne te dit pas vend kakwamdale mbote

THOMAS HOBBES 103 natural é causa da discórdia e da desunião, a confiança, por sua vez, pode ser mensageira da união entre os homens. No estado de natureza, os homens não confiam uns nos outros porque tal comportamento significa se entregar como vítima a seu semelhante, já que no estado de guerra à fraude é a melhor ferramenta como diz o preceito ou regra geral da razão: “Que todo homem deve se esforçar pela paz, na medida em que tenha esperança de a conseguir, e caso não a consiga pode procurar

sacrifício, excita os ânimos masculinos em frenesins de caçador de antanho . Mas os de hoje , pseudo-caçadores que percorrem as paisagens serenas , quebrando de quando em quando a paz melancólica do montado, atirando para o que já não existe . Ficções , vitimas da necessidade de materializar os arquétipos colectivos que ecoam nas suas mentes . A morte do animal é um misto de triunfo, de poder , de afirmação egóica . O álcool atiça a coragem para o rito sangrento desfazendo , por momentos as questiúnculas