Julio cortazar
Poder-se-á afirmar que a extinção desta ordem se deu com a sua expulsão de Malta por Napoleão. No entanto, os mesmos cavaleiros iriam instalar-se na ilha de Malta, doada por Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, adoptando a designação de 'Ordem de Malta
Um pouco de história
Cerca de 1099, alguns mercadores de Amalfi fundaram em Jerusalém, sob a regra de S. Bento e com a indicação de Santa Maria Latina, uma casa religiosa para recolha de peregrinos. Anos mais tarde construíram junto dela um hospital que recebeu, de Godofredo de Bulhão, doações que lhe asseguraram a existência, desligou-se da igreja de Santa Maria e passou-se a formar congregação especial, sob o nome de S. João Baptista.
Em 1113 nomeou-a o Papa congregação, sob o título de S. João, e deu-lhe regra própria. Em 1120 o francês Raimundo de Puy, nomeado grão-mestre, acrescentou ao cuidado com os doentes o serviço militar.
Assim é a origem da Ordem dos Hospitalários ou de S. João de Jerusalém, designada por Ordem de Malta a partir de 1530, quando se estabeleceram na ilha do mesmo nome, doada por Carlos V.
Ordem de aristocratas, nunca teve entre os seus cavaleiros pessoas que não pertencessem à fidalguia. O hábito regular consistia numa túnica e num grande manto negro, no qual traziam, pregada no lado esquerdo, uma cruz de ouro, com esmalte branco.
De início, na Espanha, havia uma só sede (língua), a de Aragão, que englobava os reinos de Portugal, Leão, Navarra, Aragão e Castela. Em Portugal, entre os bens