Gastronomie
Uma história gastronômica, que teve início em 1500, através dos relatos de Pero Vaz de Caminha, quando ocorreram os primeiros contatos com nossos indígenas. “... não fizeram caso de um carneiro, o primeiro que viam”. “““ ““ Quase tiveram medo de uma galinha,” não lhe queriam por a mão; e depois tomaram como espantados.” “ Deram-lhes ali de comer; pão e peixe cozido, confeito, farteis, mel e figos passados. Não quiseram comer quase nada daquilo; se alguma coisa provaram, logo a lançaram fora.” “Trouxeram vinho numa taça; mal lhe puseram na boa; não gostaram nada, nem quiseram mais.” Os primeiros contatos e relatos afirmam que nossos índios alimentavam-se, principalmente, da mandioca e outras raízes e não se identificavam com as novidades chegadas do Velho Mundo. Com o decorrer dos anos, criou-se um tri-pé culinário: indígena, africano e português. Apesar das várias etnias espalhadas neste país continente, os colonizadores portugueses, foram os que contribuíram com maior informação culinária. Quando veio o século XIX, aconteceu no mundo uma internacionalização dos costumes franceses e ingleses. Os ingleses dominaram divulgando costumes, trajes, porcelanas e maneiras de saudar. Já os franceses, vivia o grande século da gastronomia, seus cozinheiros ganhavam fama internacional e o mundo absorvia estas as informações. Os fidalgos, o corpo diplomático e ministerial ou ricos, freqüentadores do Paço Imperial, seguiam um conjunto de regras vindas de longe e suas normas de etiquetas, além disso: bebiam francês, vestiam francês, comiam francês e de preferência falavam francês. Tinham em suas residências porcelanas com desenhos, cores, monografias, serviços de prata do Porto, candelabros, cálices de cristais, enfim, todos as indumentárias usadas pelos aristocratas europeus. Vale salientar que, não diferente dos nossos dias, a sociedade dos funcionários humildes, oficiais, a população em si, não tinham finanças